By Maria Eduarda {@mariaeduardamichael} - janeiro 28, 2015
Nadiezda é uma artista mexicana com belas ilustrações de características geométricas e cubistas. Confira alguns de seus trabalhos e prestem atenção nos detalhes:
A coluna Ilustradores traz sempre um artista que me chamou atenção seja na internet ou na vida real e alguns de seus trabalhos. Fique à vontade de me indicar um ilustrador :)
By Maria Eduarda {@mariaeduardamichael} - janeiro 24, 2015
Foto por Julio Cordeiro/Agencia RBS
O show do Foo Fighters em Porto Alegre no dia 21 de Janeiro abriu a turnê Sonic Highways no Brasil (e a minha temporada de shows em 2015 HE).
A faixa de abertura foi Something From Nothing, do último disco “Sonic Highways”, e logo de cara o carismático Dave Grohl já anuncia: o show terá cerca de três horas e tocará músicas de todos os álbuns. Mais democrático e verdadeiro impossível. Pra quem não é tão fã da banda (meu exemplo), três horas seguidas de espetáculo pode até soar cansativo, mas pros fãs de longa data chega até a ser pouco.
Já na segunda música a platéia organizara um flash mob de jogar papel vermelho picado durante o último refrão de The Pretender. O coro de mais de 30 mil pessoas presentes na Fiergs entoou não só esta como toda a sequência de hits como My Hero, Walk, I’ll Stick Around, entre outras.
Foto por Julio Cordeiro/Agencia RBS
Mais na metade do show, Dave subiu na passarela principal que ligava o palco à metade da pista premium, e entoou versões acústicas e lindas de Times Like These, Wheels e Skin and Bones. Já na volta ao palco principal (e com a bandeira do Brasil), a banda também tocou covers do Queen (Under Pressure e Tie Your Mother Down), Rolling Stones (Miss You) e Kiss (Detroit Rock City).
Já avisando que não iriam sair para o bis e sim tocar até o verdadeiro final do show, o Foo Fighters ainda engatou os hits All My Life, These Days, Best Of You, entre outras, e encerrou com a clássica Everlong.
Set List do show:
1) "Something from Nothing" / 2) "The Pretender" / 3) "Learn to Fly" / 4) "Breakout" / 5) "Arlandria" / 6) "Generator" / 7) "My Hero" / 8) "Congregation" / 9) "Walk" / 10) "Cold Day in the Sun" / 11) "In the Clear" / 12) "I'll Stick Around" / 13) "Monkey Wrench" / 14) "Skin and Bones" / 15) "Wheels" / 16) "Times Like These" / 17) "Detroit Rock City" (cover) / 18) "Miss You" (cover) / 19) "Stiff Competition" (cover) / 20) "Under Pressure" (cover) / 21) "All My Life" / 22) "These Days" / 23) "Rope" / 24) "Outside" / 25) "Best of You" / 26) "Everlong"
A primeira passagem do Foo Fighters em Porto Alegre foi, no que depende da banda, sensacional. As falhas ficaram por conta do som (que estava MUITO baixo em vários momentos) e da saída (UMA porta par 37 mil pessoas). Não consegui tirar fotos apresentáveis ou decentes devido a distância primordial em que eu estava do palco e do telão, então as que aparecem neste post estão devidamente creditadas. Tenho apenas fotos do ingresso e da galera :D
Galera / Ingresso / Fotos Fail de longe
A abertura do show ficou por conta do divertidos Comunidade Nin-Jitsu e do Kaiser Chiefs. Depois daqui, o Foo Fighters tocou em São Paulo e depois seguirá para o Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
By Maria Eduarda {@mariaeduardamichael} - janeiro 18, 2015
Na última semana foram divulgadas as faixas indicadas ao prêmio de Melhor Canção Original na 87ª edição do Oscar.
A cerimônia ocorre no domingo 22 de fevereiro.
1. Everything is Awesome - Tegan & Sara feat. The Lonely Island, para Uma Aventura Lego:
A faixa é gravada pela dupla canadense em parceria com a banda The Lonely Island, do ator Andy Samberg. A canção e o clipe são divertidos, mas não concordo que mereça uma indicação ao Oscar. O filme “Uma Aventura Lego” chega aos cinemas em fevereiro. Ouça aqui.
2. Lost Stars - Adam Levine, para Mesmo Se Nada Der Certo: Composta por Greg Alexander (do saudoso New Radicals) e Danielle Brisebois, a música tem duas versões: A que foi indicada e uma gravada também com a atriz Keira Knightley. Ainda não assisti ao filme, mas maroonática que sou a música já é a minha indicada preferida. Ouça aqui.
3. Glory - John Legend e Common, para Selma:A parceria do cantor John Legend com o rapper Common forma uma música muito forte e boa, assim como parece ser o filme Selma (que trata do drama de cidadãos negros na cidade de Selma). Vale lembrar que a música já conquistou o Globo de Ouro. Ouça aqui.
4. Grateful - Rita Ora, para Além das Luzes:Composta por Diane Warren, responsável por maravilhas como Because You Loved Me da Celine Dion e por I Don’t Wanna Miss a Thing do Aerosmith, a faixa deve render uma boa performance ao vivo pela cantora RIta Ora. Ouça aqui.
5. I'm Not Gonna Miss You - Glen Campbell, para Glenn Campbell: I'll be Me: O documentário “Glen Campbell: I’ll be Me” conta a vida e a carreira do artista country, passando também pelo diagnóstico recente de Alzheimer. A faixa é profunda e trata justamente destas últimas lembraças diante da doença. Acredito que leve, merecidamente, a estatueta. Ouça aqui.
By Maria Eduarda {@mariaeduardamichael} - janeiro 14, 2015
A nova iorquina e talentosa Lana Del Rey já consolidou seu espaço com três álbuns de estúdio e inúmeros clipes lançados, além de um curta-metragem. O que muita gente desconhece é que a cantora - nascida Elizabeth Grant - já gravara dois discos antes de assumir seu novo nome artístico e estourar com Video Games em 2011.
O primeiro álbum a aparecer na mídia antes de Born to Die (2012) foi “Lana del Ray a.k.a. Lizzy Grant”. Apesar de lançado digitalmente no iTunes em 2010, o álbum não teve grande repercussão. Porém, pode-se perceber inspirações posteriores como por exemplo na faixa Gramma, que lembra bastante Diet Mountain Dew (2012). Também vale lembrar que Yayo foi regravada e aparece no disco Paradise Edition (2012). É um bom álbum, sutil e de uma inexperiência boa. Destaco as faixas Oh Say Can You See e Mermaid Motel. Ouça aqui.
Apenas em 2012 que veio ao público o que teria sido realmente o primeiro disco de Elizabeth. Sirens, gravado entre 2005 e 2006, tem Elizabeth usando um terceiro nome: May Jailler. O álbum é em formato demo, inteiramente acústico e com canções um tanto inclinadas para o folk. Eu particularmente acho-as muito parecidas entre si porém o talento ingênuo de Elizabeth na época já é bastante evidente. Destaco Bad Disease e Find My Own Way. Ouça aqui.
Elizabeth, agora Lana,reinventou-se fisicamente e musicalmente, mas é perfeitamente perceptível a existência da melancolia e do romantismo saudoso presentes nas músicas de quaisquer fases. Existe, sim, uma identidade em todos os trabalhos da cantora. Há quem desgoste das mudanças estéticas (Lana tem outro nome, outros cabelos, outras roupas e até outros lábios), mas estes são fatores que se atribuem justamente à criação de um personagem. E pra mim, personagens no cenário musical são sempre muito bem vindos.
By Maria Eduarda {@mariaeduardamichael} - janeiro 10, 2015
SBTRKT (se diz “subtract”) é um projeto de música eletrônica criado pelo londrino Aaron Jerome. O artista - que já remixara nomes como Radiohead, M.I.A. e Basement Jaxx - mantem seu nome quase que oculto utilizando máscaras e o novo título. O DJ tem dois discos, sendo o último “Wonder Were We Land” lançado em 2014 com diversas parcerias, entre elas Ezra Koening (do Vampire Weekend) na conhecida “NEW DORP. NEW YORK” - que você pode conferir o clipe logo abaixo.
By Maria Eduarda {@mariaeduardamichael} - janeiro 08, 2015
O ilustrador John Stortz e seu cachorro Wolfgang têm explorado há dois anos os Estados Unidos e registrado suas aventuras em lindas fotografias. O resultado é belíssimo.
A dupla :)
Você pode conferir mais fotos no Instagram de John ou no próprio Tumblr. Além disto, é possível adquirir as fotografias neste site.
A coluna Fotografia traz sempre uma série especial de algum fotógrafo(a) que me chamou atenção seja na internet ou na vida real. Fique à vontade de me indicar uma série de fotografias :)
By Maria Eduarda {@mariaeduardamichael} - janeiro 03, 2015
Mesmo atrasada eu não poderia - jamais - deixar de falar do último disco do U2. Relembrando: o décimo quarto álbum de estúdio dos irlandeses causou polêmica ao ser lançado inesperadamente e gratuitamente em todos os iTunes do mundo (Isto significa que mais de duzentos milhões de usuários ~ganharam de presente~ o novo disco). Uma estratégia inovadora, e pra mim muito bem pensada, mas que desagradou muita gente a ponto da Apple precisar lançar uma extensão que eliminava o álbum automaticamente do aparelho.
Discussões marketianas à parte, "Songs of Innocence" não está entre os meus preferidos do U2 e também não apresenta grandes novidades sonoras, mas com certeza me chamou muito a atenção positivamente justamente por tratar-se de um disco conceitual. Pra quem não sabe ou não lembra, um "disco conceitual" é quando todas ou a maioria das músicas de um álbum tratam do mesmo assunto ou de um tema específico. No caso de Songs a temática é o retorno aos anos 70, na juventude dos músicos e onde tudo começou.
Esta viagem nostálgica aparece logo na primeira música - The Miracle (of Joey Ramone) - em que o U2 relembra a primeira vez que assistiram aos Ramones e como isto os incentivou a seguir no sonho (o U2 surgiu em 1976, onde o auge do Punk Rock contava também com Sex Pistols e Iggy Pop). Estas primeiras experiências aparecem também nas faixas Song for Someone - dedicada à Ali, esposa de Bono e seu primeiro amor há mais de trinta anos - e na minha preferida Cedarwood Road - nome da rua em que o vocalista cresceu em Dublin.
O disco tem pontos muito altos principalmente nas faixas em que o estilo da banda fica bem claro como em Every Breaking Wave (lembrando bastante as clássicas With or Without You na introdução e Electrical Storm) e na música que encerra o disco, The Troubles. Esta conta com a participação da cantora Lykke Li no refrão e consegue ser tão boa e profunda quanto Moment of Surrender, do álbum anterior. Porém esta mesma identidade da banda fica um tanto quanto repetitiva em Volcano (que me parece uma Vertigo 2.0) e em Sleep Like a Baby Tonight (Bono não fazia falsetes deste Lemon, em 1993).
Quem conhece a obra do U2 mais a fundo, provavelmente identifica o que clássicas músicas como I WIll Follow, Mofo e Lemon tem em comum: a referência ao luto materno vivido por Bono ainda na adolescência. O tema é novamente abordado na emocionante Iris (Hold me Close), que também conta com uma participaçãozinha do Chris Martin (Coldplay).
Songs of Innocence é um disco bem interessante não apenas para fãs e que também faz bastante jus aos cinco anos de espera por materiais novos da banda. Bono já adiantou que em 2015 sairá a continuação do disco, intitulada “Songs of Experience”. Queridos, não briquem assim com o coração frágil de uma fã.
Você pode ouvir este querido disco no Spotify clicando aqui.