By Maria Eduarda {@mariaeduardamichael} - agosto 22, 2016
Opa! Tudo bom? 'This House is not for Sale' é o primeiro single do próximo disco do Bon Jovi - que deve sair em outubro com o mesmo nome. O disco será o primeiro de inéditas desde a saída do guitarrista Richie Sambora e marca uma nova fase para a banda. Confira:
No novo vídeo desta semana no Canal, fiz uma análise sobre os principais pontos do clipe. Nele, Jon anda de carro por uma cidade relembrando suas memórias, até que para em frente a uma antiga casa que está a venda. A partir de então, ele e a banda aparecem tocando em outra casa maior e neste lugar vão crescendo raízes muito fortes. No meu vídeo, comento o significado desta mudança entre as casas e as mudanças na carreira da banda, além de analisar a enigmática cena no cemitério. Veja em:
By Maria Eduarda {@mariaeduardamichael} - agosto 17, 2016
Opa! Tudo bom? Essa semana a Elisa voltou mais cedo para apontar alguns problemas no filme mais falado no momento: Esquadrão Suicida. Lembrando que se alguém não concordar, argumente direitinho, respeitando a opinião alheia ;)
Desde que começaram a divulgar que o filme seria produzido e que nele estariam Arlequina e Coringa, fiquei extremamente ansiosa para ver. Não sou fã de super heróis e quadrinhos, mas a Arlequina é uma personagem que gosto muito e que nunca foi retratada em filmes, então fiquei muito feliz em saber que a veria nas telonas. Sem falar no Coringa que também acho um personagem muito interessante dentro desse universo dos HQ. Porém quando começaram a divulgar imagens e trailers (foram 3 trailers!!), fiquei com um pé atrás por terem divulgado muita coisa e muito alarde em torno do filme e principalmente: muito focado no Coringa. Desde o ano passado só se falava nisso, todos estavam muito ansiosos pra ver e a cada imagem divulgada a expectativa aumentava.
Semana passada eu e meu namorado (que também não gosta de quadrinhos e super heróis - tô ressaltando isso porque arrastei ele pra ver a Arlequina comigo) fomos assistir ao filme e como já estava prevendo: minha expectativa foi rasgada ao meio ao término da sessão.
Mas vamos ao que interessa: por que não gostei de Esquadrão Suicida? Vou fazer 10 apontamentos bem simples (e sem spoilers) em uma lista para explicar para vocês a minha decepção com o longa.
1) O Coringa interpretado por Jared Leto é fraco! Ele aparece em pouquíssimas cenas (quando eu digo pouquíssimas, é tipo 15 min de um filme de duas horas), o figurino do personagem é péssimo (prefiro muito mais o figurino original), transformaram o Coringa em um gângster dono de uma boate de strip (?) e tiraram completamente o humor do palhaço do crime. Além disso, não me passou aquela aura de louco, insano e perigoso, pelo contrário até eu posso ser mais perigosa que o Coringa do Jared Leto. O filme poderia seguir tranquilamente sem ele, não teve necessidade desse personagem, ele não interfere em nada na história, só deu decepção. E só para deixar claro: a culpa não é toda de Jared, já que o filme tem muitos "erros". A produção focou muito nele depositando toda a expectativa de sucesso no personagem e ainda cortaram cenas que tinham sido mostradas em alguns trailers, ou seja, é um erro de equipe e de construção de personagem.
2) A Arlequina também não foi bem o que eu esperava. Margot Robbie é sim linda, simpática e extremamente sexy - uma das principais características da Arlequina. Ela interpreta super bem, mas a produção não soube aproveitar a personagem. Não gostei do figurino, colocaram a personagem como a engraçadinha do filme com piadas de time ruim, mas ainda assim, bem melhor que o coringa.
3) O Pistoleiro, interpretado por Will Smith é o personagem de mais destaque no filme, eu diria que é o protagonista junto com a Arlequina, ele praticamente rouba as cenas com sua ótima interpretação e senso de humor, mas nem assim salva o filme.
4) Magia, interpretada por Cara Delevigne é a personagem em que o filme gira em torno. Ela é a vilã e o clímax do filme só começa quando Magia resolve dominar o mundo e é aí que os esquadrão entra em ação. E mesmo assim não vejo ela como uma grande vilã que o esquadrão tem que combater, fiquei tipo: todo esse esquadrão para isso?
5) Os outros personagem do Esquadrão são completamente coadjuvantes! Até agora fico me perguntando o que eles estavam fazendo ali, se somente quem tem destaque é o Pistoleiro e a Arlequina.
6) Direção péssima, roteiro desorganizado, edição bem ruim também (inclusive com grandes falhas de conexão), fotografia ruim, o filme todo é escuro. A única coisa que se salva é a trilha sonora: que vai desde Eminem até Queen.
7) Por ser um filme com personagens de equipe, o diretor não conseguiu dar destaque à todos, o que deixou a produção fraca e com destaque para apenas alguns personagens. Você fica se perguntando: o que esses personagens tão fazendo aqui?
8) Esperava que o filme mostrasse a história de relacionamento do Coringa e da Arlequina, porém o longa só mostra flashbacks bem rápidos da história dos dois, deixando várias perguntas em aberto para quem não sabe o histórico do casal.
9) O roteiro desorganizado como também falei anteriormente deixa o filme com aspecto de desleixo narrativo, ou seja, a história não é muito bem contada, tem muito vácuo.
10) Esquadrão Suicida não gira em torno de uma boa e bem contada história, mas sim em muitas cenas de ação e efeitos especiais.
Por fim, uma coisa em Esquadrão Suicida foi muito bem sucedida: o marketing! A equipe publicitária está de parabéns, pois souberam muito bem divulgar o filme e gerar um êxtase, fazendo com que todo mundo fosse aos cinemas ver. Enfim, a minha análise está feita. Assim como a equipe de marketing, recomendo que vocês vejam o filme para ter uma noção maior dos apontamentos que eu trouxe e se concordam com eles.
By Maria Eduarda {@mariaeduardamichael} - agosto 15, 2016
Opa! Na última semana vazou a demo da parceria entre Lady Gaga e Azealia Banks. A música deveria estar no último disco da Gaga - ARTPOP - mas foi descartada pois as cantoras acabaram não se encontrando. A faixa tinha um potencial interessante e poderia ficar parecida com o hit Telephone. Ouça “Red Flame” aqui.
Azealia chegou a comentar anteriormente sobre a parceria: “Eu colaborei com Lady Gaga, mas por distância. Nós trabalhamos via email. Nós temos uma música juntas chamada ‘Red Flame’ e outra chamada ‘Ratchet’, mas eu não sei o que ela vai fazer. Ela vai liberar quando ela quiser liberar” disse a rapper.
Aproveitando o embalo da “nem tão nova” parceria, vamos relembrar 3 dos principais duetos feitos pela Lady Gaga:
Telephone - feat. Beyoncé
A mais famosa parceria da cantora foi ao lado da diva Beyoncé. Lançada em 2010 para o EP “The Fame Monster” e com um clipe cheio de referências visuais, a faixa chegou a ser indicada ao Grammy por “melhor colaboração pop”. Quanto a letra, Gaga havia escrito inicialmente para Britney Spears, mas após ser descartada ela reajustou a letra e fez a gravação.
The Lady is a Tramp - feat. Tony Bennet
Originalmente do musical de “Babes in Arms” de 1939 (!), a faixa foi regravada pela dupla para o disco Duets II de Tony, de 2011. A parceria entre Tony Bennet e Lady Gaga deu tão certo que os dois gravaram um disco juntos regravando músicas de Jazz clássicas. “Cheek to Cheek”, lançado em 2014, foi muito bem recebido e um marco na carreira da cantora, que transita em vários gêneros musicais com perfeição.
Hello Hello - feat. Elton John
A música faz parte da trilha sonora de ‘Gnomeo e Julieta” - animação britânica fofinha sobre gnomos. Os dois também já se apresentaram juntos no Grammy e são grandes amigos até hoje.
Já conheciam todas essas parcerias da Lady Gaga? Qual gostaram mais?
By Maria Eduarda {@mariaeduardamichael} - agosto 10, 2016
Opa! Na “Duas Versões” deste mês trago um verdadeiro clássico do rock e uma das suas múltiplas versões: Immigrant Song.
Immigrant Song é uma das músicas mais importantes do Led Zeppelin. Ela foi lançada em 1970 e é do disco Led Zeppelin III. A letra fala da perspectiva viking indo em direção ao oeste, fazendo várias referências à mitologia nórdica como “hammer of the gods” (“martelo dos deuses”) e “Valhalla” - uma espécie de “paraíso” para onde os guerreiros escolhidos por Odin vão após a morte. Ouça o clássico abaixo:
‘Immigrant Song’ tem inúmeras versões, mas escolhi a que eu considero melhor de todas: a de Karen O com Trent Reznor e Atticus Ross, feita para o filme Os Homens que não Amavam as Mulheres, de 2011. Reznor e Ross(que já ganharam um Oscar pela trilha de “A Rede Social”) são os responsáveis pela trilha sonora completa do filme - que tem três horas de duração, sendo maior do que o próprio filme. A versão ficou mais sombria e rápida e dá uma sensação estranha de que está girando ao nosso redor. Ela foi o tema da sequencia sombria e incrível da abertura do filme. Veja abaixo:
Dessa vez não irei escolher nenhuma por razões óbvias. Conheciam as duas versões? Tem alguma preferida?
By Maria Eduarda {@mariaeduardamichael} - agosto 04, 2016
Opa! A Coluna da Elisa hoje traz a resenha de um filme muito querido: Edward Mãos de Tesoura!
Dirigido por Tim Burton(um dos meus diretores favoritos) e estrelado por Winona Ryder e Johnny Depp - aliás, para quem ainda não viu ou não sabe, esse foi um dos primeiros papéis de Johnny - foi um dos papéis que fez a carreira do ator decolar. O filme é de 1990 e trouxe ao público e ao conhecimento dos cinéfilos e críticos o diretor Tim Burton, fazendo de “Edward Mãos de Tesoura” um marco para a história do cinema contemporâneo.
A história se passa em uma cidade no interior da Flórida e mostra o típico “american way of life”, ou seja, o estereótipo do tipo de vida americano claramente explorado pelo diretor que vai desde as casas, carros e estilo igual entre as pessoas até a vida baseada nas aparências. Logo de início, somos apresentados a esse tipo de vida e o cotidiano dos personagens até a chegada de Edward à vizinhança, claramente um ser deslocado daquela realidade.
Edward foi fruto da ideia um inventor que decidiu criar seu próprio filho, porém com as excêntricas mãos de tesoura.O personagem é descoberto por uma das vizinhas e inserido no cotidiano daquelas pessoas da pacata cidadezinha, tendo que conviver com uma realidade dura, artificial e completamente diferente da que ele vinha tendo trancado na torre do castelo do inventor. Ao ir morar na casa da moça, ele acaba descobrindo meios de se encaixar e ganhar a simpatia e aceitação da nova família e é aí que está o cerne da questão do filme.
Toda a obra é uma grande reflexão sobre o poder das diferenças. Diferenças estas, no caso, com a representação de Edward: um homem pálido, desprovido de fala, inocente, que não se enquadra nos padrões da sociedade e tem tesouras no lugar das mãos - o que lhe dificulta, pois não pode tocar nas coisas sem que elas se desfaçam - mas completamente humano como qualquer um daquela pequena cidade, capaz de amar e aceitar. A história também trabalha com o preconceito, sobre o quanto não somos capazes de aceitar o outro porque acreditamos que ele não é semelhante a nós.
Edward Mãos de Tesoura é um filme lindo e encantador, uma fábula do mundo moderno e com uma ácida crítica à nossa sociedade e de bônus uma fotografia linda também e para finalizar: um dos meus favoritos.
By Maria Eduarda {@mariaeduardamichael} - agosto 02, 2016
Opa! Tudo bem com vocês? Hoje vou falar um pouco sobre o documentário sobre a Amy Winehouse: Amy. O filme foi lançado em 2015, venceu o Oscar de Melhor Documentário este ano e é todo feito com base em filmagens caseiras, depoimentos de amigos e familiares e alguns trechos de gravações e performances. Assista a resenha completa:
“Amy” começa quando a cantora tinha cerca de 14 ou 15 anos e já cantava entre os amigos e escrevia suas primeiras músicas. Amy Winehouse entra para uma gravadora e lança seu primeiro disco “Frank” em 2003. É justamente no período “Pós-Frank” que as dificuldades pessoais na vida dela começam a aparecer. É o período em que ela se envolve e termina com o futuro-marido Blake Fielder-Civil e também uma fase em que seu abuso de álcool e maconha já estão danosos. A cantora decide se internar, mas é impedida por seu pai - que quer que ela foque apenas na carreira musical. Neste período até seus dias finais acontecem muitas outras coisas que conto melhor no vídeo ;)
“Amy” é muito interessante não apenas para os fãs da cantora, como também para quem conhece pouco sobre ela. Além da vida e obra de Amy Winehouse, o documentário também faz uma reflexão sobre o papel da mídia na ascensão e decadência de um artista, invasão de privacidade e até o interesse do ser humano em ver o outro cair. Já tinham assistido? :)
By Maria Eduarda {@mariaeduardamichael} - agosto 01, 2016
Opa! Hoje trago pra vocês uma banda daqui do sul do Brasil: Frida!
Formada por Sandro Silveira (guitarra e voz), Andriel Cimino (guitarra), Vinicius Braga (baixo) e Luis Mausolff (bateria), a Frida sugiu em 2005 na cidade de Gravataí - região metropolitana de Porto Alegre. Suas principais influências são Arcade Fire, Flaming Lips e Radiohead. A Frida está lançando uma nova música muito boa chamada “Pena de Mim”. Ouça abaixo:
“Pena de Mim” foi gravada nos Estados Unidos e mixada por David Minehan (que já trabalhou com grandes nomes como Aerosmith, The Replacements e Paul Westerberg, Além disso, ainda contou com participação especial do vocalista da banda norte-americana Dirty Bangs, Evan Kenney. A faixa foi gravada no Converse Rubber Tracks Worldwide - projeto da marca Converse que selecionava bandas do mundo todo para gravar em estúdios renomados. O resultado ficou muito divertido e ótimo de ouvir.
A Frida também já havia lançado um disco em 2015 e o mesmo foi indicado entre os melhores do gênero Pop no Prêmio Açorianos. O álbum e os novos singles estão disponíveis nas principais plataformas digitais e você pode acompanhar a banda pelo Facebook ou pelo site oficial deles :)