Opa! Tudo bom com vocês? Hoje a Elisa traz a crítica do filme Drive (que dessa vez por milagre eu vi). Confiram:
Em Drive, filme de 2012 do diretor Nicholas Winding Refn, temos um personagem principal que não têm nome, mas uma característica marcante: é o ideal de um herói, sempre motivado pela ação. Quem interpreta esse herói de nome desconhecido é o ator Ryan Gosling. O personagem e protagonista é um dublê que por estar um pouco fracassado na sua profissão, decide trabalhar como motorista de fuga para alguns bandidos, porém sempre sem se envolver diretamente no crime. Ele não questiona, apenas faz o que lhe é mandado.
A trama se divide entre o trabalho como motorista de fuga e o caso amoroso com a sua vizinha, uma garçonete com um filho pequeno e cujo marido está na prisão. Ao se envolver com a moça, ele descobre que o marido dela está retornando com uma dívida a pagar com uns traficantes. O dublê então decide ajudar o marido da amada em um assalto suspeito, mas acaba se envolvendo em um esquema que foge do seu controle e que pode lhe custar a morte.
No filme temos exatamente o exemplo ideal do herói e sua donzela, porém com um lado mais contemporâneo e porque não dizer até mesmo hispter. O mais interessante do filme é que o diretor trabalha com poucos personagens e com poucas falas, ou seja, temos pouco diálogo, é um filme lento e introspectivo, mas ao mesmo tempo consegue prender o espectador para a história daquele dublê com uma vida solitária, minucioso e metódico.
A estética do filme é muito bonita, há vários jogos de luzes e sombras e enquadramentos bem específicos que se complementam à aquele personagem anônimo, mas com uma personalidade marcante. E ah, a trilha sonora é incrível :)